Um blogue. Um espaço. Textos livres, soltos, joviais, zombeteiros, eloquentes e quem sabe até profícuos. A liberdade está à distância de uma caneta pousada numa folha em branco. Até lá, és um homem com limites.
segunda-feira, 24 de dezembro de 2012
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
LISBOA, CIDADE SIMPÁTICA.
Pela calçada
até ao rio penso nestas palavras. Guardo-as como minhas apenas. Desço
ruelas, encontro caminhos. Descubro rostos e imagino paisagens. O
trajecto nunca é igual. O passeio é desnivelado e está escorregadio.
Onde não há corrimão de metal há quem te avise: “Cuidado, vá devagar” -
exclama o merceeiro. Gosto de ver os turistas a gostar. Adoro ver gente
de fora a co
ntemplar. Orgulho-me da
simpatia da cidade. Gente boa e recomendável. Do Castelo até à Sé dás
atenção à pedra da calçada. Tão nossa. Só nossa. Do miradouro até ao rio
vai um longo caminho de pensamentos. O sol bate-te na cara e o gelo
bate no copo. Grande final de tarde. O barulho das sombras, o pormenor
das casas. As árvores mais altas vigiam-te o largo, tomam conta do que é
teu. Do que é nosso. Do que te foi dado, do que tu tens que cuidar.
Cada passo que dás é mais um bocado que Lisboa te dá a conhecer. Entras,
sais, desvias-te, passas por cima. Estamos bem mobilados. Paro para
descansar no banco de jardim. Puxo do papel para deixar cá as palavras.
Têm que ser partilhadas. Lisboa...
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