segunda-feira, 29 de agosto de 2011

CHINESES? UMA PEÇA.


A primeira coisa em que as pessoas reparam nos chineses é, obviamente, a forma dos olhos. É sempre a marca mais profunda e distintiva de um chinês. Até porque se a palavra for pronunciada ao nosso lado, rapidamente afiguramos um indivíduo de vista acamada. No entanto, a maneira de ser e as suas atitudes também deixam muita matéria de derriço à mão de semear. O povo chinês é um povo extremamente interessante. Não só por ficarmos embasbacados com a forma como trabalham e produzem riqueza mas também pela sua maneira peculiar de agir em certas e determinadas situações do dia-a-dia. Li num artigo que num belo dia, um condutor foi apanhado pelas câmaras de trânsito numa estrada na província chinesa de Sichuan a apalpar os seios de uma mulher que viajava ao seu lado enquanto conduzia. Diz-se que a jovem que ia com ele no carro não era a sua mulher e quando perguntaram ao “olhinhos em bico” o porquê de ter apalpado os regaços da menina, ele respondeu que apenas lhe estava a dar uma massagem. Pois claro. Não se vê logo? Aliás, eu tenho sempre por hábito indagar peitos de amigas quando me pedem boleia para algum lado. Só para ver se está tudo bem, se estão tensas, se precisam de alguma coisa. Situações perfeitamente vulgares onde exibimos todo o nosso cavalheirismo. Há quem apalpe mesmo o corpo todo contra a vontade da outra pessoa e depois explique que estava apenas a dar aulas de Yoga. Assédios? Violações? Essa agora! Carinho meus amigos, apenas carinho…
A todos os que acham que é mito o facto dos chineses serem omnipresentes, há factos que nos mostram o contrário. Há relíquias que podem mudar a vossa opinião. Eles andam mesmo em todo o lado. Numa pequena aldeola em pleno Alentejo, existe uma loja dos chineses com características um tudo ou nada interessantes. Os proprietários da loja mostram alguma fusão de culturas quando nos fazem perceber que são tão lentos quanto os nativos da zona. A loja tem uma imensa variedade de corta-unhas da Hello Kitty mas como têm a mania que são alternativos, chamam-lhe Hell Kitt….não está mau. Há também uma gama colossal de “Gellettes 3”. O slogan é giro confesso: “ Com Gellettes 3, é f**** fazer a barba ao chinês”. Vida louca esta a das "Ásias".

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

JÁ VISTE AQUILO?

Ainda num fim-de-semana destes que passou por nós a correr (como sempre) fui dar de caras novamente com o famoso talho de Vila Nova de Milfontes. Nunca cheguei a entrar lá dentro e, sinceramente, não sei se quero. É óbvio que existem inúmeros e variados talhos em terras alentejanas mas a comunicar como este, nunca vi
"TALHO CABECINHA - O prazer de uma boa carne". Já falei disto várias vezes mas a pergunta mantém-se: isto é um talho ou uma sex-shop para desesperadas de 1,20m, buço e avental?

"TALHO CABECINHA - O prazer de uma boa carne".................Boa noite.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

AQUILO LÁ DOS “MAGOS” NA PERSPECTIVA DO CRIADOR

Pois é! Faz um ano que três marmanjos deram à luz um “monstro”. Desenvolveram aquilo que hoje é uma sátira social. Um forrobodó dos hábitos dos mais novos, os costumes e portes da geração dos “-intes” e “-intas”. Tudo não passava de uma mera e genuína brincadeira entre três amigos em conversa de betesga. Da conversa resultou uma expressão, de uma expressão seguiu-se uma página, de uma página redundou um conceito e uma marca que hoje em dia se “derrama” por Lisboa. Começou com os seus primeiros seguidores e, no panorama dos criadores, nunca acreditámos ultrapassar os 500 fãs. Tínhamos presente que muito do que se articulava, das expressões, das posturas e das modas eram situações e matéria-prima assente apenas por algumas pessoas. Amigos, amigos dos amigos e conhecidos “lá do longe” e pronto. Mas não. Chegaram os primeiros mil, depois os segundos, os terceiros e quartos até que chegámos ao que somos hoje. Mais de 30.000 seguidores d’Os Magos do Social. Tivemos que nos acomodar é verdade. Moldámo-nos um pouco à volta do nosso público porque não poderíamos instar com as inaugurais “private jokes”  e expressões que só eram versadas por um pequeno âmago de pessoas. Prorrogámos as piadas e principiámos com um retrato mais abrangente das pessoas da nossa idade e também mais velhas. Velozmente conhecemos quem eram os nossos fidedignos e também percebemos quem eram os nossos inimigos. Muitos fizeram questão de o “expor” na página. Quanto às críticas, penso que não há muito a dizer. É um processo perfeitamente habitual e passável. Muitos sentiram-se instigados com alguns dos posts, outros levaram na desportiva. Nunca quisemos entrar em polémicas e controvérsias até porque, na perspectiva de quem escreve o post, nunca sabemos as razões que levam o seguidor a comentar e a glosar certas e motivadas frases. O humor não é universal.
Aquilo que sempre fizemos questão de retratar e satirizar foram as situações cómicas do dia-a-dia das pessoas e, como é óbvio, dando algum ênfase àquilo a que chamamos de “betalhada”.  
A expressão “Mago” brotou de um dos criadores que rapidamente nos esclareceu ao proferir tal palavra. Muitos perguntam o porquê de Mago. “Mago” não é um estatuto, não é um decreto, uma casta nem um rótulo. É uma simples palavra. Uma mera expressão. Não é que “se cole na testa” a palavra Mago àquele que tem iPhone ou / e Blackberry ou àquele que dá um beijinho ou dois beijinhos. O estereótipo foi criado há muito tempo atrás. A palavra Mago tem um ano mas tudo aquilo que temos vindo a expor e a retratar ao longo deste ano já existe há mais de um século. “O estereótipo está criado, nós gozamos com ele”. Nunca quisemos definir condutas ou acções nem criar modas porque elas próprias já foram criadas por esses tais “Magos”. Não foi uma pessoa que decidiu, foram várias e ao longo dos tempos.
Não se pode levar a peito aquilo que se fala na página. Assisti a uma situação de uma pessoa que, no início da página, já tinha um BlackBerry e ao perceber que a palavra Mago era atribuída a quem tinha o Blackberry e o iPhone, foi à Apple e estoirou a sua mesada. Quando soube disto fiquei um pouco reticente e hesitante quanto ao poder de opinião que tínhamos nas mãos mas rapidamente fizemos por esclarecer que nós não somos ditadores de regras. Simplesmente temos a capacidade e a sensibilidade de perceber que as modas existem, vão e vêm. Conseguimos captar pequenos gestos, pequenas disposições das pessoas de forma a tornar o comentário engraçado. “Isso é tão verdade” foi das coisas mais lidas nos comentários aos posts e é nessa linha que queremos continuar a trabalhar e a proporcionar bons momentos de “leitura” aos seguidores. Muitos não se conformam com este conceito. Parece que é uma doença. “Mago, eu? Achas, nunca!” Tudo aquilo que se torna conhecido e falado por todos, rapidamente é motivo para muita gente se distanciar. Como todos já sabem o que é, já falam disso e já “gostam” então eu vou clicar em “Não gosto” porque não me quero agregar. Começa a ser moda ser diferente. Por isso é que achamos que os verdadeiros Magos são aqueles que todos os dias seguiram a página, leram todos os comentários, comentaram entre amigos mas nunca, jamais em tempo algum, iriam meter um “Gosto”. E lá continuam….discretos…tendo consciência que é uma marca onde se sentem que “tudo se sabe, mas ninguém revela”. GC

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

A ALEGRIA E LIBERDADE AO MANDAR UMA "FARPA"


Há quem enjeite os palavrões e que frua de alergias mentais às pequenas “asneiras” que avezam sair da boca para fora no dia-a-dia mas, essas mesmas pessoas, muitas vezes mostram alguma curiosidade em ler algo de Gregório de Matos ou Bocage. Estranho? Talvez. Às vezes receamos o absurdo. Fugimos do que é assunto tabu. Fugimos ao que não é normal e rotineiro. Mas há uma coisa que é certa: a flatulência até pode ser tabu mas é a coisa mais rotineira na vida de um homem. Sim, estou a falar de traques. Não há que ter pavor de falar abertamente de traques. É como falar de rir, ou chorar. Há quem lhe alcunhe traque, peido, bufa, pum, vergílio, ginja. Todas as palavras que servem para designar a expressão técnica e correcta “ventosidade anal” são subterfúgio para soltar uma gargalhada, tal como o acto em si.
A razão pela qual escrevo é tão simples como perceber que, num jantar entre amigos onde alguém puxa para cima da mesa o tema da flatulência, a expressão “é das maiores liberdades do homem” é das coisas mais acertadas da existência masculina. Estar sozinho e soltar um gás é como andar de mão dada com a Heidi pelas montanhas suíças. Alias, temo até que Johanna Spyri se tenha inspirado através destes “caminhos” no início dos anos 80. Pertence ao ser humano. É profundo e vem do íntimo. Elas dizem que não. Que não dão, que não conseguem. Façam um esforço, a sério. A vida masculina sem um peido é como o futebol sem golos. É chato e pouco atractivo. Nasce connosco e morre connosco…ou faz morrer outros mais cedo também. Pode ser estrepitoso ou não mas a fetidez é-lhe inerente. Faz-nos rir pelo seu fragor singular mas a verdade é que é útil. Sim, útil! O que os drogados ainda não perceberam é que a alegria de libertar o metano coopera vinte e uma vezes mais que o dióxido de carbono para o efeito estufa.
Acontece a todos. É embaraçoso eu sei, mas no conchego de um quarto silencioso onde o mundo está lá fora é um deleite que o homem tem. Muitas vezes o homem permanece tão satisfeito que faz por sentir-se “livre” vezes sem conta. Mas há que ter ponderação. Há situações e situações. Nunca esperamos desaferrolhar um flato quando nos baixamos para ir buscar o saco das compras, ou quando nos colocamos de cócoras para abraçar a nossa afilhada. Foi-nos assestada uma tarefa desmedida mas ainda está para ser descoberta uma melhor solução para sair deste apuro do que um mero:  “andam por aqui sapos ou quê?”. É uma situação que acompanha as discrepantes etapas da vida. Em bebés e crianças não há que tentar apontar o dedo porque elas próprias fazem caras reveladoras ou dizem “di um pum”. Nos adolescentes e jovens adultos há quem peça mesmo para “puxar o dedo” para posteriormente se adular com a sua capacidade e engenho de soltar os prisioneiros. Quanto aos adultos, existem os que barafustam ao ouvir e também ao dar. Grazinam-se a eles mesmos (já assisti e deu-me um tremelique no sobrolho). E existem os que, no regalo e à vontade com os sobrinhos, também desvendam a sua raridade. Quanto aos idosos, não vou querer entrar por aí.
É constrangedor quando se sente “chegar a hora” e temos alguém com quem sentimos aquela cortesia ao nosso lado. Se esse alguém for uma possível futura namorada, das duas uma: ou se contrai e se sofre durante uns segundos, ou passamos por pessoas que não sabem mentir ao dizer: “foste tu!”
 “Que nojo?” Mas porquê? Porquê não pensar que todas as criaturas da terra podem ficar varadas ao escutar tal ode? Depois de o afrouxar, no abrando e translúcido azul do céu sente-se sempre o sabor da conquista. Em família até admito que seja complicado porque há sempre o filho reguila que os honra despachar e não há ouvido maternal que tolere, mas de resto. Façam-se ouvir. Vamos lá a perceber, longe de mim tornar o nosso dia-a-dia um musical. Até porque há sítios e sítios para o fazer. Quando passamos Aveiro na auto-estrada estamos à vontade, ou quando visitamos as caldeiras das furnas, em S. Miguel. Sem problema.
Todos nós já vivemos momentos aflitivos, já transmitimos olhares ingénuos para os pardalinhos a saltar no cascalho húmido como forma de disfarce. Todos nós já demos valor e agradecemos a brisa que cessava as árvores na altura do “desapegue”.  Como diria o outro: “Nunca deixem de sentir o vento e a alegria de mandar uma farpa”. GC